O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
«Falar ao calhas»

Crónica do escritor português Miguel Esteves Cardoso sobre uma locução sinónima de talvez e muito característica do estilo coloquial em Portugal (texto publicado no jornal Público, em 13/12/2015). Que significam hoje «se calhar» e outras expressões em que entra o verbo calhar?

 

[Manteve-se a norma ortográfica anterior ao AO, seguida no jornal português.]

«Precisa de uma “despensa” para descansar»

Dispensa e despensa são palavras parónimas (às vezes, homófonas, quando o i átono soa e mudo) que andam há muito confundidas no uso, não só no Brasil ou em Portugal, mas também em Angola. O professor e jornalista angolano Edno Pimentel, em crónica a propósito da escolha de um nome próprio pessoal (antropónimo) para um recém-nascido, explica a diferença semântica e etimológica entre os referidos vocábulos (texto publicado em 10/12/2015, no jornal luandense Nova Gazeta).

Quem tem caligrafia bonita?

A propósito da realidade social e linguística de Angola, Edno Pimentel propõe uma reflexão acerca do significado etimológico de caligrafia, palavra que hoje se emprega numa aceção que se afasta desse sentido original, mas é legitimada pelo seu registo em dicionário. Crónica publicada no jornal luandense Nova Gazeta, em 3/12/2015.

 

Sobre a escrita dos números, das horas<br> e de outras representações

Quarto texto de uma série de artigos – ler "Unidades Maltratadas", "Sobre nome e símbolos das unidades físicas" e "Os prefixos SI: uso, escrita e simbologia" – que Guilherme de Almeida, autor de Sistema Internacional de Unidades – Grandezas e Unidades Físicas, Terminologia, Símbolos e Recomendações, escreveu para o Ciberdúvidas, a respeito das normas que definem a terminologia e os símbolos usados no discurso técnico-científico.

Morte aos doutores!

Crónica que o historiador e político Rui Tavares publicou no jornal Público em 30/11/2015 a propósito da tomada de posse de um novo governo em Portugal, em 26/11/2015, acontecimento que também surpreendeu por romper com um velho hábito linguístico português.

«Entre janeiro

Diz-se corretamente «de janeiro a dezembro» e «entre janeiro e dezembro», mas, a propósito do flagelo do abuso sexual de crianças em Angola e do tratamento mediático do tema, Edno Pimentel verifica que há quem confunda as duas construções («entre janeiro a dezembro»). Crónica publicada no jornal luandense Nova Gazeta, em 26/11/2015,  que a seguir se transcreve conforme a norma  ortográfica de 1945, em vigor em Angola.

 

Sobre os nomes e símbolos das unidades físicas

Segundo artigo de uma série – ler "Unidades Maltratadas", "Os prefixos SI: uso, escrita e simbologia" e "Sobre a escrita dos números, das horas e de outras representações– que Guilherme de Almeida, autor de Sistema Internacional de Unidades – Grandezas e Unidades Físicas, Terminologia, Símbolos e Recomendações, aceitou escrever para o Ciberdúvidas, a respeito das normas que definem a terminologia e os símbolos usados no discurso técnico-científico.

Unidades maltratadas

Artigo que Guilherme de Almeida, autor de Sistema Internacional de Unidades – Grandezas e Unidades Físicas, Terminologia, Símbolos e Recomendações, acedeu em escrever para o Ciberdúvidas, sobre os cuidados a ter com as regras de representação das unidades. Trata-se do primeiro de quatro textos –  ler "Sobre os nomes e símbolos das unidades físicas", "Os prefixos SI: uso, escrita e simbologia" e "Sobre a escrita dos números, das horas e de outras representações" – acerca das normas que abrangem a terminologia e os símbolos usados no discurso técnico-científico.

* Sobre a diferença entre símbolos e abreviaturas, bem como a respeito da aplicação do ponto abreviativo, leia-se, nesta mesma rubrica, um esclarecimento de Maria Regina Rocha, "A grafia (diferente) das abreviaturas e dos símbolos".

Sobre <i>agradeço</i> e <i>obrigado</i>

O que queremos dizer, quando agradecemos, dizendo  «obrigado»?

 

[Intervenção (em 2014) do professor universitário português e candidato à eleição do presidente da República Portuguesa (realização marcada em 24 de janeiro de 2016). de António Sampaio da Nóvoaembaixador na UNESCO desde fevereiro de 2018, com papel decisivo na criação do Dia Internacional da Lingua Poruguesa, a 5 de maio*]

A propósito de dicção, norma-padrão e regionalismos

Acerca de boa dicção e da pronúncia que esta pressupõe, recebeu o Ciberdúvidas um comentário de um consulente (ver resposta de José Mário Costa, no Correio de 20/11/2015), o qual considera que, por respeito ao público e credibilidade, o português usado na televisão e na rádio deve ser neutro e sem regionalismos; e acrescenta: «Este português neutro é artificial, ou seja, não pertence a nenhuma região, nem sequer à própria Lisboa nem a Coimbra.» (...)