O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.

No português coloquial de Angola, nascer tem o sentido de «dar à luz» – como se ilustra nesta crónica do autor, publicada no semanário Nova Gazeta de 24/12/2013.

 

 

Dizia o jornalista português, radicado em Washington, Sérgio H. Coimbra, a propósito dos festejos natalícios: «Para dar um exemplo, cada taça de “eggnog” (iguaria mandatória entre os anglo-saxões) garante 50% das necessidades calóricas diárias» (Metro, 18 de dezembro de 2013). Era, de facto, mandatório que aquela palavra entrasse no léxico.

O “hadem” da troika

«O verbo haver assola-nos. Há crise. Não há dinheiro. Há impostos, taxas, Salazares fantasmagóricos a rasparem umas gamelas a que se chamava direitos adquiridos…». Texto do autor lido no Páginas de Português, da Antena 2, no dia 22 de dezembro de 2013.

No português coloquial de Angola, não tem apenas, já,  o clássico sentido do advérbio de exclusão – como se conta nesta crónica do jornalista e professor Edno Pimentel, na sua coluna, “Professor Ferrão”, no semanário Nova Gazeta de 19/12/2013.

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Assistindo à apresentação de um projeto, por uma professora universitária, surpreendi o uso da expressão: "mote de partida". A frase – cito de memória – era algo como: «aquilo foi o mote de partida para o arranque do projeto»… Ainda que porventura mais dissimulado, este é um novo exemplo de pleonasmo vicioso da mesma igualha de "<a href="/pelourinho.php?ri...

«Alguém ouviu, no decorrer deste ano, desabafos do género: "Estes bandidos do governo levaram-me o 13.º mês. Filhos duma grande coadopção"?»  A atualidade política portuguesa sarcasticamente à lupa nesta crónica do humorista português Ricardo Araújo Pereira, a propósito da votação da “palavra do ano”. In Visão de 12/12/2013.

 

 

Aqui se mostra – nesta crónica do autor, publicada originariamente no semanário angolano Nova Gazeta de 12/12/2013 –  que nem sempre se deve seguir à letra o aforismo que manda  não meter a colher «entre marido e mulher». Especialmente quando, como era o caso, o aconselhamento conjugal trouxe também um esclarecimento à volta das  formas oblíquas tónicas dos pronomes pessoais ti e mim.

 

 

Porque se usa lindamente, mas não "bonitamente"? É esta, fundamentalmente, a questão discutida pelo escritor e professor universitário Fernando Venâncio, em crónica publicada no número de novembro de 2013 da revista Ler.

 

Em Luanda, nos festejos deste fim-de-ano, não vai ser só o músico Bonga a “xotar” o verbo enxotar. Crónica do autor na sua coluna “Professor Ferrão”, no semanário angolano Nova Gazeta, de  5/11/2013.

 

 

Há dias tive de usar a expressão meia-idade para, de forma irónica, me posicionar etariamente. Questionado sobre as balizas, e ao procurar precisar o conceito, deparo-me, nos dicionários que consultei, com o seguinte «consenso»:

• «Período da vida humana entre os 40 e os 50 anos, aproximadamente» (dicionário da Academia das Ciências de Lisboa);

• «Época da vida entre a maturidade e a velhice, aproximadamente entre os 40 e os 55 anos» (Houaiss)

• «A idade dos 30 aos 50 anos» (Priberam);