O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Alentejanismos... com tradução

A região portuguesa do Alentejo continua a manter a vincada personalidade dos seus dialetos, quer nos traços fonéticos quer, sobretudo, no léxico. É o que evidencia este texto que Maria Florindo, professora do 1.º ciclo do Ensino Básico e da Universidade Sénior de Évora, publicou no jornal alentejano Tribuna Alentejo (14/08/2014).

 

Português, língua estrangeira?
«(...) Os atropelos à língua, a falada pelos leitores de teleponto e a escrita nos rodapés da televisão, provocaram-me maiores agonias do que as queixas hepáticas motivadas pelos excessos festivos. Não foram só os erros ortográficos e o mais absoluto desprezo pelas regras de concordância de género, número, tempo ou modo. (...)»
 
[artigo publicado no diário português "i" de 06/01/2017]
«A Geringonça, mas a da

Geringonça é palavra atestada desde o século XVI que, pela sua expressividade, teve uso frequente no discurso com intenção cómica. Uma crónica radiofónica do jornalista João Paulo Guerra, com o título "A Geringonça, mas a da "Esopaida" de António José da Silva" (Antena 1, 6/1/2017) (...).

<i>Geringonça</i> a palavra que deu a volta ao texto

Sobre a palavra do ano 2016 em Portugal, na votação do passatempo promovido pela Porto Editora, e a sua conotação política – nesta crónica do autor, publicada no "Diário de Notícias" de 5 de janeiro de 2017.

475 anos de geringonça

Geringonça, a palavra escolhida como sendo a do ano em 2016 em Portugal, já existe há quase 500 anos. E, na sua origem, não tem nada a ver com máquinas e mecanismos.

[Henrique Monteiro, Expresso digital do dia 4/1/2017]

Até que o vós me doa

Crónica do humorista Ricardo Araújo Pereira sobre o desuso em Lisboa – e não só... – da segunda pessoa do plural, do imperativo e conjuntivo... substituídos por «uma mixórdia linguística».

A geringonça vocabular do ano

Se o autor acertar quanto à palavra de 2016 em Portugal – uma iniciativa da Porto Editora desde 2009 –, como escreve neste artigo saído no jornal Público de 6/12/2016, «será a vitória do calão, assim fazendo jus à sua presença crescente na linguagem oral e nas redes sociais.» No caso, «um vocábulo da política [portuguesa] deste ano, cognome da maioria governamental, que teima em querer contrariar o que, nos dicionários, significa algo mal engendrado, tosco e desenculatrado.»

A praga dos vocábulos estrangeiros que não sabemos usar. <br> Está Portugal perdido na tradução?

«Uma praga de vocábulos invasores, maioritariamente de origem inglesa, está rapidamente a tomar o lugar de espécies endémicas, perante a costumeira passividade das autoridades lexicográficas.»

[Texto que aqui se transcreve, com a devida vénia, do jornal digital Observador, dia 16/05/2016.]


Ruas da delicadeza

A delicadeza a língua – escreve o autor nesta crónica publicada no jornal brasileiro "Folha de S. Paulo" de 4/06/2016 «está nos nomes dos objetos, dos materiais, dos alimentos, das cidades e, principalmente, das ruas». É o caso de Lisboa.

Falar bem

«Os portugueses não têm uma boa expressão oral. Porque a escola não desenvolve uma preparação adequada a esse nível. Porque os próprios professores também apresentam aí sérias limitações. Eis um labirinto donde parece impossível sair. Há formas de neutralizar esta enorme limitação. (...)»

[artigo da autora publicado no "Jornal de Notícias" do dia 18/11/2016, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.]