O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Quero ver o português na CEE!
35 anos depois da entrada de Portugal na então Comunidade Económica Europeia

«Para muitos profissionais europeus tornou-se interessante adicionar o português ao perfil linguístico e disparou o número de estrangeiros a estudá-lo e, à falta de um organismo nacional que o faça, os serviços de língua portuguesa da União Europeia foram produzindo recursos normalizadores da língua, preciosos para quem trabalha na área. Muito foi feito, de facto. No entanto, porque alimentámos por décadas o isolacionismo e o desprezo pelo saber, começámos tarde e coxos, descobrimos com atraso o potencial da língua e teimámos em não o levar a sério, faltam ainda hoje ao português muitos e bons recursos linguísticos que sustentem a sua condição de língua internacional, pluricêntrica e de trabalho de grandes organizações internacionais.»

Artigo de Margarita Correia in Diário de Notícias do dia 22 de junho de 2020, a seguir transcrito com a devida vénia. 

Consciência e desobediência
De Padre António Vieira a Aristides de Sousa Mendes

Consciência e desobediência são as palavras nucleares da crónica de Carla Marques  difundida no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 21 de junho de 2020, recordando a ação de homens como o Padre  António Vieira e o diplomata  Aristides de Sousa Mendes

 

Imagem: O Pensador, de Auguste Rodin, 1904. 

«Portugal não é o dono da língua portuguesa»
As virtualidades do português e a partilha dos esforços na sua projecção e ensino

Em entrevista ao jornal Público, 21 de junho de 2020. conduzida pela jornalista Leonete Botelhoo presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua embaixador Luís Faro Ramos, lembra  que «Portugal não é dono da Língua Portuguesa, que é policêntrica e plural» e que «o esforço da sua afirmação no mundo tem de ser de todos os países da CPLP».

[Manteve-se a ortografia do texto original. Fonte da primeira imagem: Mundo Português, 1 de maio de 2019.]

 

Quem são e o que fazem os linguistas?
A ciência que se ocupa da linguagem

 «Os linguistas adotam uma perspetiva científica sobre a língua, observam-na como objeto de estudo e não emitem juízos de valor sobre ela. Cada “amostra linguística” é tratada como uma amostra de tecido celular observada ao microscópio» 

Artigo  de Margarita Correia, in Diário de Notícias do dia 16 de junho de 2020, a seguir transcrito, com a devida vénia.

 

Marcas de racismo em palavras e expressões do português
Exemplos que configuram linguisticamente o medo do Outro

«Como as palavras e cada língua configuram o modo como vemos o mundo, não é de admirar que encontremos gravados no acervo lexical de qualquer língua, incluindo o português» – observa a linguista Margarita Correia a propósito de várias expressões de cariz racista, fixadas  na língua portuguesa desde tempos remotos. Esta e outras considerações constituem o apontamento a seguir transcrito, emitido no programa Páginas de Português, transmitido pela Antena 2 em 14 de junho de 2020.

Quanto é um bilião em Portugal?
O bilião inglês vs. o bilião português

O professor universitário e tradutor Marco Neves reflete sobre os problemas da tradução da palavra bilião do inglês para o português, uma vez que os conceitos são diferentes nas duas línguas. 

<i>Respirar</i> e  <i>joelho</i>
As duas palavras marcantes na morte do afro-americano George Floyd

As palavras respirar joelho abordadas neste apontamento de Carla Marques  difundida no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 14 de junho de 2020  –  a propósito da  morte brutal  do afro-americano George Floyd por um polícia, nos EUA.

Como se fosse um filme
As metáforas da pandemia (IV)

No último texto sobre a presença da metáfora nas referências à realidade da pandemia do covid-19Carla Marques trata o desenvolvimento do campo conceptual de cinema que permite perspetivar o vírus como «um monstro» e os seres humanos como figuras de cinema: astronautas, extraterrestres ou detetives. Sempre vistos como os bons da fita que lutam contra o mal ou como os heróis sem capa, mas com máscara. 

<i>Off the record</i>
... e as suas alternativas em português

A  alternativa em português ao anglicismo off the record, expressão conhecida da gíria jornalística. 

E por falar em racismo...

A história de um mestrado em veterináría numa universidade pública portuguesa cuja dissertação nunca foi admitida a provas porque a candidata, brasileira, não usou  norma ortográfica de 1945 nem a sintaxe própria do português do Brasil – neste artigo da professora  Margarita Correia publicado originalmente no Diário de Notícias do dia 9 de julho de 2020 e a seguir transcrito, com a devida vénia.