O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
A palavra do ano no Brasil: <i>ódio</i>; e, em segundo lugar, <i>medo</i>

Ódio – foi a sugestão do escritor e jornalista Sérgio Rodrigues como a palavra do ano em 2018 «Não foi nos livros que a encontrei. Foi nas ruas do meu país», escreveu ele na sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, em 11/10/2018, tema respigado pelo também escritor e jornalista brasileiro Ruy Castro em crónica publicada no jornal português Diário de Notícias de 28 de outubro de 2018.

#Elenão – para além do advérbio

O advérbio não ganhou recentemente novas conotações quando se associou ao pronome ele no Brasil. Mostra-nos a realidade que a expressão «#Elenão, mais do que uma inovação lexical, sintática ou semântica, é uma intromissão do social na língua, pedindo ajuda para a verbalização de um grito urgente.»

«A falta que ele nos faz»
O gosto de Tom Jobim pelas palavras

Evocar o músico e compositor brasileiro Tom Jobim é também lembrar o seu gosto pelas palavras, pela etimologia e pelos dicionários, tal como acontece neste texto publicado no Diário de Notícias de 21/10/2018 e da autoria do  escritor Ruy Castro.

Verbos traiçoeiros
Erros que se podem evitar

Com despoletar, descriminar, matar, sediar e deferir, o erro espreita, mas não tem de ser inevitável. Num artigo publicado na edição digital da revista Visão de 19/10/18, a professora e consultora linguística Sandra Duarte Tavares dá pistas para identificar e empregar estes verbos com correção.

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Paradoxos dos diminutivos

Uma palavra que inclua um sufixo de diminutivo – por exemplo, beijinho – será necessariamente incompatível com o adjetivo grande? O professor e tradutor  Marco Neves tem bons argumentos para achar que não e defender a legitimidade da expressão «um beijinho grande» neste apontamento publicado em 18/10/2018 no blogue Certas Palavras.

«Significados há muitos, seu camelo!»
Entre o calão e os tabus

«As palavras não são boas nem más. Simplesmente, não são. Já os seres humanos encontram formas engenhosas de agredir sem usar a força, e a linguagem serve fielmente este fim.» 

«Um Voldemort em cada esquina»
Quando um nome próprio se transforma em tabu

Reflexão sobre o fenómeno que tem levado a que o nome de alguns políticos, associados a posições extremas, deixe de ser pronunciado, ao ponto de se transformar quase num tabu. Como afirma o autor, «o que está na base de uma decisão radical como aquela – a de nunca mais dizer um nome – é só uma, seja ela motivada pelo amor ou pelo desprezo. É, para todos os efeitos, o mesmo que atirar um problema para trás das costas e fingir que ele não existe.»

<i>Dragar</i>, <i>dragagem</i> e <i>draga</i>
Os significados de um campo lexical

A atualidade portuguesa − o início das dragagens no rio Sado, que hão-de permitir ao porto de Setúbal receber navios de até 4 000 TEU e contestação de organizações ambientalistas – como pano de fundo nesta crónica da jornalista Rita Pimenta, na sua coluna semanal, no jornal "Público" de 21/10/2018, com o título original "Dragar".

Sobre o dizer
Variações sobre um uso excessivo e imotivado

Como muitas palavras «são forçadas a dizer adeus ao mundo dos usos, ficando condenadas a não serem ditas e ao enclausuramento numa página bafienta de um dicionário mais ou menos virtual, depósito de palavras para dizer

À volta do conceito de

O conceito de "extrema-direita" face à realidade e à interpretação que dela é feita.