O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
A discriminação racial nos dicionários de língua
Os preconceitos no léxico português

«A língua portuguesa, como as demais línguas – escreve neste trabalho* a linguista portuguesa Margarita Correia   , está eivada de unidades lexicais ou expressões que denotam muitos dos preconceitos que marcaram a sociedade portuguesa e as sociedades lusófonas ao longo dos tempos. Esses preconceitos podem visar grupos raciais e/ou étnicos (exs.: negros, judeus, ciganos), nacionalidades específicas (exs.: chineses, indianos), grupos religiosos (exs.: judeus, muçulmanos), mas também grupos profissionais e etários, entre outros. Claro que os preconceitos podem também ser de natureza sexual.»

Artigo publicado na revista brasileira  Alfa – Revista de Linguística, v. 50, n.º 2, 2006. Segue a norma ortográfica de 1945.

Falta de nível
Um erro tantas vezes repetido...

«No princípio dos anos 70 — rememora neste texto* Miguel Esteves Cardoso — lembro-me do meu pai fulminar contra a minha recém-adquirida gracinha de dizer “ao nível de” a torto e a direito. Cada vez que atravessávamos uma passagem de nível ele lembrava-se desse meu tique. [50 anos passados] tornei-me no meu pai? É provável. Eu ria-me com o hábito dele de gritar diante do televisor, corrigindo os dislates dos apresentadores.»

 

*in jornal Público do dia 26/02/2020

Como o sotaque pode penalizar o salário
Fator de desigualdade social e laboral

 A discriminação na procura de emprego como consequência do sotaque que foge ao padrão, prática sentida em diferentes países, nomeadamente em Portugal – neste texto da jornalista Catia Mateus, tanscrito, com a devida vénia do caderno Emprego do semanário  Expresso, do dia 23 de fevereiro de 2020.

A linguagem do ódio
Do futebol à realidade social

Refletindo sobre os usos da  linguagem para expressão da discriminação ou do ódio, Carla Marques aborda a questão do uso da linguagem nos estádios de futebol e as expressões de conotação racial usadas em diferentes contextos. 

O que o disfemismo diz de nós
Sobre as metáforas de animais usadas como injúria

disfemismo é colocado com muita frequência ao serviço do insulto. Inúmeros recursos linguísticos são mobilizados para este processo, entre os quais se encontra a metáfora. Mas, insultar alguém com um nome de animal pode dizer muito de quem o faz, como se  explica neste apontamento da autora.

Os 12 erros mais irritantes do português
Escolhidos pelos leitores do autor

Ao preparar o seu último livro , o tradutor Marco Neves pediu aos leitores da página onde publica textos sobre a língua para lhe dizerem quais são as palavras mais belas da língua, mas também as mais feias e ... os erros mais irritantes. Teve centenas de respostas, resumidas aqui em 12.

Até sempre, Professor Malaca!
Uma vida dedicada à língua portuguesa

Evocação da linguista  Margarita Correia, docente universitária  e presidente do Conselho Científico do IIILPin memoriam  do  filólogo e académico português João Malaca Casteleiro – falecido em Lisboa no dia 7 de fevereiro de 2020.

Cf.  João Malaca Casteleiro (1936-2020)  + João Malaca Casteleiro (1936-2020), o apelido do realizador do filme 1917, as variáveis de assimptota e o regionalismo escolateira +  Agradecimento da família do filólogo João Malaca Casteleiro (1936-2020)

 

É “Mendch” e não “Mendèsh”
Vamos lá repetir 1917 vezes

O realizador britânico Sam Mendes está nas "bocas do mundo", pelo seu último filme, 1917... Um cineasta até de origem portuguesa com um apelido de origem portuguesa que, no entanto, os  media portugueses teimam em pronunciar "à inglesa", como  assinala neste apontamento  a professora  Carla Marques

Discriminar a descriminação
Quando um -e- e um -i- fazem toda a diferença

A confusão constante entre descriminar / descriminação discriminar / discriminação pode levar a mensagens estranhas e contraditórias. Carla Marques alerta para a importância de se distinguir claramente o -e- do -i- de modo a que não se confunda «deixar de considerar crime»  com «colocar alguém de parte».

Viagem a bordo do S português
História de uma letra

Uma discussão com um dos seus filhos, levou o tradutor e professor universitário Marco Neves a investigar a origem da letra s. Um texto que este autor publicou no seu blogue Certas Palavras em 29 de janeiro de 2020 (mantém-se a ortografia original, a qual é anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990).