O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Afinal, quem fala bom português?*
Dos erros comuns aos estrangeirismos

«Como é que se pode saber quem fala ou escreve bem se não sabemos o que é o bom português?» – pergunta-se e responde-se neste ensaio da autoria de Carlos Maria Bobone, transcrito, com a devida vénia, do jornal digital português Observador, com a data de 17 de fevereiro de 2019. 

*publicado com o título original Dos erros comuns aos estrangeirismos: afinal, quem fala bom português? e escrito  segundo a norma ortográfica de 1945.

Memórias sem engajamento
Palavras-modismo feias

A família de palavras derivadas do verbo engajar é mais um modismo que está um pouco por todo o lado. Palavras feias que facilmente poderiam ser substituídas por outras, como nos mostra Carla Marques numa pequena crónica sobre a memória das palavras e sons. 

Palavras falseadas
Quando se esvazia o vocábulo ditadura

A pobreza envilece e atrofia o ser humano, mas poderá dizer-se que é o mesmo que uma ditadura? Em crónica escrita e lida para a rubrica "Cronigramas" do programa Páginas de Português de 17/02/2019, a linguista Ana Sousa Martins critica o esvaziamento da palavra ditadura, ilustrando-o com o exemplo de certo uso menos refletido no discurso jornalístico.

Qual é a origem das palavras «coração», «amor» e «desejo»?
Histórias de palavras
Por Marcos Neves

Inspirado na temática do dia dos namorados, Marcos Neves revela ao leitor a origem latina das palavras amor e coração, refletindo ainda sobre a proveniência incerta da palavra desejo. Uma crónica publicada originalmente no blogue Certas Palavras (que aqui se transcreve com a devida vénia).

Moucos
Histórias de palavras

Aurélio Moreira parte em busca de palavras perdidas, curiosas ou cuja fonologia ou a semântica sofreram evolução. Na presente crónica, conta a história da evolução dos verbos atazanarrefastelar-se e de nomes como catrafada, corneta ou catrapaço (crónica originalmente publicada no P3, secção do jornal Público, que aqui transcrevemos com a devida vénia).

Avaliar com nariz
Da polissemia de um nome

     As partes do corpo são frequentemente associadas à exploração da polissemia dos sentidos. O nariz não é exceção, como nos mostra Carla Marques, num breve apontamento sobre as expressões em torno de nariz. 

Na imagem, Velho com Menino, de Domenico Ghirlandaio (1449-1494).

A dissonância do adjetivo <i>impactante</i>
Um modismo piroso e feio

Impactante é uma das palavras da moda. Usada para destacar o cariz positivo de algo que se avalia é a palavra disponível para se dizer bem, muito bem... As outras palavras que poderiam ser usadas voltam a ficar na prateleira. 

Todos inocentes, todos cúmplices
Uma evocação do autor da celebrada frase «O óbvio ululante»

Nelson Rodrigues (1912 – 1980)  –  dos mais talentosos e criativos escritores em língua portuguesa (foi jornalista, romancista, folhetinista, ainda hoje considerado o mais influente dramaturgo do Brasil)  – recordado neste  artigo de Ruy Castro  sobre a sua faceta mais conhecida de cronista de costumes e de futebol. «O sol de derreter catedrais» ( para definir o Rio de Janeiro no verão), «Os jovens têm todos os defeitos dos adultos e mais um − o da inexperiência» e «O óbvio ululante» foram algumas das saborosíssimas frases de toda uma galeria de imagens e expressões ainda hoje celebradas. 

in Diário de Notícias de 2 de fevereiro de 2019

Dez palavras que Portugal deu aos ingleses
Alguns lusismos da língua inglesa

São muitos os anglicismos identificáveis no uso do português contemporâneo. Mas quem  imaginaria que a língua inglesa guarda algumas palavras com origem no português? Um texto do professor universitário e tradutor Marco Neves, que o publicou como crónica no portal Sapo 24 e no blogue Certas Palavras em 3/02/2019.

20 frases feitas e o seu significado
A expressividade no discurso

Confundidas frequentemente com os provérbios populares, as frases feitas caracterizam-se por ter um sentido implícito. Outra particularidade das frases feitas: a facilidade de memorização, têm dicção fácil, facilidade de compreensão e brevidade de palavras. É, o caso, entre outras, de «fossanga», «aguçar o dente», «baralhar e tornar a dar», «bater com o nariz na porta», «dar corda aos sapatos», «é esperto, mas não caça ratos», «encanar a perna à rã», «não andar (muito católico» ou «ser mais papista que o Papa» – como se regista nesta lista disponível no portal brasileiro NCultura, com data de 29 de janeiro de 2019.