O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O sujeito hoje é elas
A propósito do Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2018

Crónica do autor, no "Diário de Notícias" de 8 de março de 2018, alusiva ao Dia Internacional da Mulher de 8 de março de 2018 e o que atualidade nos traz no feminino do fim da proibição das mulheres sauditas na condução automóvel aos clubes de futebol.

Quem fala assim não é gago nem gaga

Crónica do humorista português Ricardo Araújo Pereira glosando o tema do "sexo das palavras", publicada na revista  Visão, de 15 de janeiro de 2018.

Metáforas do discurso político*

«Seja qual for a ideologia, metáforas como vírus, purga, contágio, contaminação e infeção surgem com frequência na vida pública», escreve o jornalista e crítico literário Luís M. Faria neste texto publicado na Revista do semanário “Expresso” do dia 10 de fevereiro de 2018, a propósito do vocabulário tecnocrático que abunda na imprensa portuguesa.

*título da responsabilidade editorial  do Ciberdúvidas.

À volta da expressão «nem por isso» e de outras que tais
Sobre a «alforreca das respostas negativas», segundo Miguel Esteves Cardoso...

«O nem por isso é a alforreca das respostas negativas. O que mais enfurece nela é a falta não-absoluta de significância», glosava Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica no jornal "Público", do dia 21/07/2014: «"Nem por isso": toda a gente sabe o que quer dizer, mas qual é o "isso" por que ocorre o "nem"? (...)» Quatro anos depois, voltou ao tema, para ele ainda não esclarecido, da falta de lógica gramatical desta expressão de uso corrente na coloquialidade dos portugueses. Dela e de outras similares aborda o texto a seguir.  

Se adjectivar, não beba

«Quase tudo o que é brutal, hoje, é o rigoroso oposto do que era brutal no passado. Mas talvez nenhuma outra palavra tenha tido pior sorte do que o adjectivo genial», escreve o humorista português Ricardo Araújo Pereira, em crónica publicada na revista Visão de 11 de janeiro 2018, a seguir transcrita, na íntegra.

«A montanha pariu um rato»

A curiosa e sugestiva expressão «A montanha pariu um rato» é dissecada numa explicação que nos surpreende.

Os videojogos e os seus anglicismos escusados

Porquê e-sports ou, e-games ou e-commerce, se há alternativas em português?

Cinco boas resoluções linguísticas de ano novo

«Usar palavras positivas», «ser mais assertivo», «comunicar com cortesia», «falar menos, ouvir mais» e «falar e escrever sem erros» – recomenda, para um melhor relacionamento, Sandra Duarte Tavares, neste texto  publicada na edição digital da revista Visão do dia 13 de janeiro p.p.

O ruído que se faz a voar*

Reabitar, reabituar, reaprender, reconstruir, recuperar, redizer, reemendar, refazer, reforçar, reintegrar, relançar, remanusear, remoçar, renegar, reparar, repassar, requentar, resguardar, ressaltar, ressentir, ressurgir, restaurar, restituir, retardar, retrair, rever, revisitar, revolver – verbos que pressupõem a repetição e convocam uma multitude sentimentos. É o caso do «belo verbo rezumbir, que fala de uma coisa (…) inesperada: o ruído que se faz a voar» – escreve o autor neste texto publicado na Revista do semanário “Expresso” de 6 de janeiro de 2018.

«<i>I know not what tomorrow will bring</i>»*
A curiosa e inquietante última frase escrita por Fernando Pessoa (Lisboa, 13/06/1888 — Lisboa, 30/11/1935)

A 19 de novembro de 1935, Fernando Pessoa, já muito debilitado, escreve o seu último poema na língua materna: «Há doenças piores que as doenças.» Mas é em inglês que redige a última frase, dez dias depois. O que terá levado a fazê-lo é o que permanecerá irrespondível e a causar alguma estranheza – como escreve neste texto a professora Maria Eugénia Alves, assinalando os 82 anos do falecimento do maior poeta português do século XX.

 

* Em português: «Não sei o que o amanhã trará